A Vida é uma Corrida
Um dos grandes destaques da Olimpíada de 1976 em Montreal, no Canadá, além da ginasta Nadia Comaneci (a primeira atleta a ganhar a nota máxima na Ginástica Artística), foi o maratonista Olmeu Charles, que fez o pior tempo que já se viu em uma maratona olímpica.
Pode-se achar que ele seria motivo de chacota, mas ele não
é.
Apesar da prova já ter terminado, ele continuou correndo até a linha de chegada, e é isto o que um verdadeiro campeão e herói faz, não desiste. Através dessa prova, Olmeu Charles nos ensinou que no esporte, você não deve desistir.
Em uma partida de futebol mesmo que sua derrota seja eminente, você não pode desistir e entregar o jogo para começar a prejudicar fisicamente o outro time, porque o nome do seu time e o seu, sairão prejudicados, e sempre há também a chance de uma virada inesperada. No Badminton, se você desistir e não jogar como devia, você é desclassificado. No Judô, se você começar a fazer “corpo mole”, você perde pontos e consequentemente a partida.
Apesar da prova já ter terminado, ele continuou correndo até a linha de chegada, e é isto o que um verdadeiro campeão e herói faz, não desiste. Através dessa prova, Olmeu Charles nos ensinou que no esporte, você não deve desistir.
Em uma partida de futebol mesmo que sua derrota seja eminente, você não pode desistir e entregar o jogo para começar a prejudicar fisicamente o outro time, porque o nome do seu time e o seu, sairão prejudicados, e sempre há também a chance de uma virada inesperada. No Badminton, se você desistir e não jogar como devia, você é desclassificado. No Judô, se você começar a fazer “corpo mole”, você perde pontos e consequentemente a partida.
O esporte e Olmeu Charles nos mostraram que desistir não é o caminho certo. Não desista dos seu sonhos, do que acredita, da família, dos
amigos, do amor. Porque são esses fatores que fazem a vida valer a pena ser
vivida. Assim como Olmeu Charles, você não pode para de correr, porque a
vida é como uma corrida, você tem que fazer o seu melhor até ultrapassar a
linha de chegada.
Tamanho não é documento
Olimpíadas de Montreal, Canadá, 1976. Apresentação de Ginástica Artística. Na frente de um estádio lotado e de 85 ginastas profissionais, uma garota da Romênia deu um passo à frente para iniciar sua apresentação.
A jovem Nadia Comaneci, com seus 14 anos, cravou seu nome na história da Ginástica Artística em Montreal, fazendo algo que todos consideravam impossível: conseguiu a nota 10, atingindo a perfeição. E não foi somente um 10; foram sete.
Nadia triunfou nas barras assimétricas, prova em que duas barras são posicionadas e as ginastas se movimentam entre elas, realizando complicados movimentos; na trave, prova na qual a ginasta realiza uma série de movimentos sobre uma barra mais larga e no individual geral (que reúne as provas de salto sobre o cavalo, barras assimétricas, trave e solo).
A importância da nota 10 para a Ginástica Artística foi enorme e, ao realizar tal feito, Nadia quebrou mais uma barreira do mundo do esporte de um modo que ninguém jamais achava que fosse possível.
Como se não bastasse, o placar eletrônico do Auditório de Montreal não estava preparado para estampar uma nota 10, já que em anos de competições, tal nota jamais havia sido alcançada. Como o placar só chegava a 9,99, a nota foi mostrada como 1,00. Coube também ao locutor do ginásio anunciar pelo serviço de som que Nadia acabara de ganhar a nota perfeita.
Com apenas 14 anos, Nadia tornou-se uma inspiração para os ginastas e artistas do mundo inteiro. A atleta, quando questionada sobre sua maior vontade após o grande feito, respondeu timidamente: "Voltar para casa".
Essa Nadia Comaneti é lembrada até hoje, quarenta anos depois. Sua apresentação pode ser vista no youtube. Muito boa a crônica.
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